Na última sexta-feira, dia 10 de julho, diversas frentes, organizações e movimentos sociais se uniram em um dia de mobilização nacional pela campanha #ForaBolsonaro. Foi um dia de botar em prática ações diretas de denúncia das políticas de morte de Bolsonaro, de fazer mutirões de solidariedade e de movimentações virtuais também, como um tuitaço e diversas transmissões ao vivo.
Nós, da Marcha Mundial das Mulheres, nos somamos a essa luta em todo o país. No Rio Grande do Norte, carros de som saíram nas ruas de Caraúbas, Governador Dix-Sept Rosado, Upanema, Baraúna, Macaíba e Mossoró. Também foram entregues, na capital e em cidades do interior, kits de material de limpeza, máscaras costuradas artesanalmente e panfletos. Faixas gigantes com frases de luta e com a #ForaBolsonaro foram erguidas nas ruas e bairros de várias cidades do país.
Em São Paulo, capital, e em Campinas, as mulheres da Marcha fizeram colagem de lambes com frases de luta nas ruas e avenidas da cidade. Em João Pessoa (PE), em Belo Horizonte (MG) e em Brasília (DF) foram penduradas faixas em passarelas e ruas principais. Em Maceió (AL), Recife (PE), Florianópolis (SC) e em Aracaju (SE) foram realizados atos simbólicos com a participação de companheiras da Marcha e de outras organizações. Em Fortaleza (CE), as mulheres organizaram um adesivaço de carros no estilo “drive thru”.
Nas redes, participamos do tuitaço, produzimos vídeos de convocação e denunciando o governo de Bolsonaro. Os comitês estaduais da Marcha também organizaram ações virtuais próprias, como postagem de fotos com cartazes.
No dia 11 de julho, sábado, aconteceu a plenária nacional pelo Fora Bolsonaro e companheiras de vários lugares do país participaram para decidir quais serão as próximas atividades da campanha. A plenária teve falas de lideranças de várias organizações, compartilhando motivos para lutar contra Bolsonaro e caminhos para a luta popular.
Um segundo momento separou grupos por região, para a militância se organizar e debater a partir das realidades e desafios de cada lugar. O que se coloca é a necessidade de uma agenda permanente de lutas contra Bolsonaro e seus aliados, lutas que reivindiquem uma democracia popular.