Customise Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorised as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Frente Brasil Popular realiza o 1º Encontro de Comunicadores/as pela Democracia

22/06/2016 por

photo41734292160752232

No último final de semana, a Frente Brasil Popular realizou em São Paulo o 1º Encontro de Comunicadores/as pela Democracia. A atividade contou com a participação de mais de 80 militantes comunicadores de todo o país e buscou debater a política nacional de comunicação da Frente e a estratégia para a próxima fase da luta política pela democracia.

O debate sobre a atual conjuntura política que abriu o encontro, com a presença de João Paulo (MST), Adilson Araújo (CTB) e Janeslei Albuquerque (CUT), ressaltou os desafios políticos que temos para o próximo período. Para Janeslei, a direita brasileira não tem projetos, pois seus objetivos são apenas saquear as nossas riquezas. Por isso, defendeu, é fundamental a unidade dos movimentos sociais neste momento em que os nossos direitos estão fortemente ameaçados pelos golpistas que estão hoje no poder.

Durante a tarde, na roda de conversa “A contra narrativa em rede”, comunicadoras e comunicadores de diversos meios relataram os desafios de produzir uma comunicação militante e alternativa aos grandes meios. A roda contou com a participação de Jéssika Martins (Marcha Mundial das Mulheres), Larissa Gould (Jornalistas Livres), Paulo Salvador (TVT), Vivian Fernandes (Brasil de Fato), Bruno Martim (Mapa da Democracia) e Rosário (Rádio da Legalidade). Martim destacou a importância de os movimentos sociais estarem atentos aos debates da segurança na rede. Jéssika compartilhou experiências da comunicação militante feminista e reforçou a necessidade de a comunicação ser parte dos processos dos movimentos sociais.

A última discussão do dia debateu a política de comunicação da Frente Brasil Popular. O período recente mostrou a importância da democratização dos meios de comunicação, já que grandes mídias como a Rede Globo foram centrais no fortalecimento do golpe, disseminando mentiras e escondendo do público casos de corrupção de determinados políticos e partidos de direita.

No domingo, os comunicadores participaram de oficinas de audiovisual, fotografia, redes sociais, transmissão ao vivo, diagramação e produção de textos. Para Iolanda Depizzol, Jornalista Livre que colaborou na oficina de audiovisual, a principal importância do vídeo a da divulgação nas redes sociais é “permitir que o próprio sujeito da fala possa ter o controle sobre a criação, edição e divulgação de seu produto audiovisual, tudo isso em um aparelho que já possui em mãos, e desenvolvendo cada vez mais consciência sobre essas etapas de produção, passando de espectador passivo para criador.”

Bruna Provazi, militante da Marcha Mundial das Mulheres e oficineira, o mais interessante da oficina de audiovisual foi a presença massiva de mulheres. Ela afirmou que “geralmente as mulheres não são maioria nessa área. As experiências compartilhadas foram muito interessantes. É muito importante que as mulheres se apropriem dessas tecnologias acessíveis, livre dos programas proprietários de edição e das câmeras que são caras, certamente essa experiência vai contribuir em empoderá-las nessa área”.

Os comunicadores, as comunicadoras e todas as pessoas que se organizam na Frente Brasil Popular e na luta contra o golpe e os retrocessos precisam fortalecer a luta pela democratização dos meios de comunicação, contra o limite de banda de internet e os retrocessos no campo da garantia do direito à comunicação e liberdade de expressão. A partir deste encontro, esperamos estar mais conectados para construir a comunicação colaborativa e popular na luta pela democracia.