Com o lema “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!”, as militantes da MMM estiveram presentes nos atos em dezenas de cidades.
As militantes da Marcha Mundial das Mulheres foram às ruas nesse 8 de março em todo o Brasil para reafirmar a luta pela vida das mulheres. Junto com os demais movimentos populares, organizações sindicais e sociais, participamos dos atos unificados com o lema nacional “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!”.
Nesse Dia Internacional de Luta das Mulheres, inauguramos a jornada de luta do ano pelo Fora Bolsonaro, visibilizando o papel do feminismo na construção de um país e de um mundo sem pobreza, sem capitalismo e sem violência. Na declaração internacional da Marcha Mundial das Mulheres para este 8 de março, afirmamos:
“Não saímos das ruas mesmo nos piores dias, fizemos magníficas manifestações e resistências, especialmente no dia 8 de março. Estamos entusiasmadas com o lugar onde chegamos através da luta, que organizamos com o riso, a voz, a esperança e os sonhos umas das outras. Em todo o mundo, as mulheres estão na linha de frente da demanda por mudanças sistêmicas. Nos opomos a todas as formas de violência: no trabalho, em sindicatos, nas organizações políticas, em escolas, em bairros urbanos, comunidades e áreas rurais – onde quer que estejamos. Reafirmamos a liberdade, a igualdade, a justiça, a paz e a solidariedade como nossos valores fundamentais”.
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Confira alguns registros das manifestações.
Nordeste
Na região nordeste, houveram atos na Bahia, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte, em Alagoas e Sergipe. Em Maceió (AL), centenas de pessoas saíram em caminhada pelo centro da cidade, da Praça dos Martírios à Praça Deodoro. As companheiras de Aracaju (SE) realizaram um ato na Reserva das Mangabeiras. Também houve ato em Neópolis (SE), no povoado de Pindoba.
Em Salvador (BA), a manifestação contou com a presença da batucada feminista da MMM.
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Em Natal (RN), as mulheres marcharam do Alecrim até a Cidade Alta. A faixa carregada por elas reafirmou nosso recado desse 8 de março: Bolsonaro nunca mais!
As mulheres de Mossoró (RN) deram seu recado, ocupando as ruas mais uma vez contra o desgoverno de Bolsonaro, para dizer não à carestia, ao desemprego e à fome! Teve feira feminista da economia solidária, batucada, roda de conversa, sarau e teatro.
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No Recife (PE), cinco mil mulheres foram às ruas contra a fome, desemprego e Bolsonaro.
Em Garanhuns (PE), as marchantes estiveram nas ruas pela vida de todas as mulheres. O ato aconteceu pela manhã e, na concentração, houve uma aula aberta para conversar sobre o racismo, o machismo, o capacitismo e a fome no Brasil. Em Caruaru, o ato acontece no próximo sábado, 12 de março, a partir das 8h, em frente ao Grande Hotel.
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Em Cajazeiras (PB), teve ato público na Praça do Leblon. Na cidade de São Luís (MA) foi realizado o Ato Unificado com a participação de diversos movimentos e organizações feministas. Pela vida das mulheres, fomos para as ruas pelo fim da violência, feminicídio e demais opressões.
Norte
No dia 8, aconteceram atos nas cidades de Porto Nacional, Araguaína e Chapada de Natividade. As ruas de Palmas (TO) amanheceram decoradas com faixas com mensagens feministas sobre a violência patriarcal, a fome e política antipovo do governo Bolsonaro.
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À noite, as companheiras fizeram projeções pela cidade, espalhando feminismo pelo território. O ato de rua acontece no dia 14 de março.
Em Belém (PA), as companheiras foram à luta entoando o mote “Pela vida das mulheres e da Amazônia: Fora Bolsonaro! Por um Brasil sem racismo, machismo, LGBTfobia, capacitismo e fome!”. Em Ananindeua (PA), o ato aconteceu no dia 6 de março. Centro-oeste Em Brasília (DF), as mulheres marcharam até o Congresso Federal.
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Também teve ato em Dourados (MS), onde os povos originários têm vivido perseguições e violências sistemáticas. Na intervenção feita pela MMM, a companheira Marise reafirmou a rebeldia feminista contra o colonialismo e todas as formas de opressão. Em Campo Grande (MS), as mulheres também foram às ruas.
Sudeste
O ato de Campinas (SP) levou muita gente às ruas do centro da cidade, onde aconteceram falas políticas e intervenções artísticas. As militantes da MMM também promoveram várias atividades de preparação para o dia 8 de março. Em São Bernardo do Campo (SP), o ato será no dia 12 de março, a partir das 10h, na Praça da Matriz. O lema das companheiras é: “Mulheres trabalhadoras contra a fome, a violência e pela vida! Fora Bolsonaro já!”. As companheiras de Ubatuba (SP) também ocuparam as ruas da cidade. “Pela vida das MULHERES! Bolsonaro e Dória nunca mais! Por um Brasil sem machismo, racismo, LGBTQIA+fobia e SEM fome!” foi o lema da manifestação.
As mulheres de Registro (SP), no Vale do Ribeira, deram seu recado para esse 8 de março logo pela manhã. Os lambes espalhados por elas afirmavam, entre outras coisas, que não aceitamos viver em um país de fome, miséria e violência machista.
As companheiras de São Paulo (SP) receberam as companheiras dessas e de outras cidades para um ato estadual que lotou a Paulista. A batucada da MMM marcou, mais uma vez, nossa presença. Na fala feita pela companheira Maria Fernanda, ela reafirmou nossa posição contra a guerra e o imperialismo.
Em Belo Horizonte (MG), as mulheres foram às ruas em resistência feminista contra as políticas antipopulares de Bolsonaro e Zema. O ato contou com intervenções artísticas e com a presença da MMM e de outros movimentos populares. Em Juiz de Fora (MG), as companheiras se manifestaram contra o machismo, os preconceitos e a fome. Em Minas, também aconteceram atos em Divinópolis e Uberlândia.
“Pela vida das mulheres! Fora Bolsonaro e Cláudio Castro! Por empregos, direitos e justiça reprodutiva! Chega de machismo, racismo e LGBTfobia!”, as companheiras do Rio de Janeiro (RJ) ocuparam as ruas no dia 8 de março. Elas se concentraram na Candelária e caminharam rumo à Cinelândia. Teve ato do 8 de março em Vitória (ES). As mulheres da MMM foram para as ruas com cartazes, músicas, gritos e com nossa rebeldia feminista contra esse sistema que não nos serve!
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Sul
Em Florianópolis (SC), a MMM e a Mudiá Coletiva Lésbica Floripa convocaram as mulheres a irem às ruas no 8 de março. Teve batucada feminista, falas polítivas, música e irreverência na manifestação.
Em Blumenau (SC), as companheiras da Marcha estão com uma programação feminista entre os dias 7 e 11 de março. No dia 7, o programa Barulho Delas, produzido pelas companheiras da batucada feminista, foi transmitido na página do Facebook, às 20h (Pagina da Batucada Feminista/MMM/Blumenau). No dia 8, na mesma página, foi lançado um vídeo/mosaico em homenagem à bell hooks, às 20h. No dia 9, o programa Barulho Delas foi ao ar na Rádio Comunitária da Fortaleza (98.3 e plataforma digital). Por fim, no dia 11, haverá um ato público às 18h30, no Parque Ramiro Ruediger. Em Porto Alegre (RS), as mulheres foram às ruas com o mote estadual “Pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil com trabalho digno! Sem fome, sem violência, sem racismo, sem LGBTfobia!”. Em Caxias do Sul (RS), teve ato de rua.
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Em Santana do Livramento (RS), teve caminhada e panfletagem para dialogar com muitas pessoas sobre o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Em Canoas, o ato acontece no dia 12 de março, a partir das 15h, na Esquina Democrática (esquina da Tiradentes com a XV de Janeiro).
No Paraná, aconteceram atos em Curitiba, Guarapuava, Assis Chateaubriand, Foz do Iguaçu, Paranaguá e Londrina no dia 8 de março. Em Maringá (PR), acontece a IV Caminhada/Pedalada pelo fim da violência contra a mulher, no dia 12 de março, às 9h, na Praça da Catedral. O Fórum Maringaense de Mulheres, do qual a MMM faz parte, é uma das entidades organizadoras da atividade.
Anteriormente, no dia 5 de março, às 10h, teve colagem de lambes e distribuição de panfletos em Castro (PR). No dia 6 de março, em Toledo (PR), teve batucada e panfletagem. Também neste dia, as mulheres de Ponta Grossa (PR) se manifestaram com o lema “Pela vida das mulheres, nós gritamos Bolsonaro nunca mais!”. No dia 7, teve atividade em Laranjeiras do Sul, na Câmara Municipal da cidade, promovida pela APP Regional, MST, Coletivo de mulheres Vera Lucia Novello e MMM.