Colômbia, Palestina, Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, estamos vendo a imprensa publicar notícias sobre conflitos e mortes nesses lugares, sempre sob o ponto de vista dominante. Assim, a guerra do Estado de Israel contra o povo palestino aparece como um “conflito”, um “confronto”, da mesma maneira que os assassinatos da polícia no Jacarezinho. As manifestações populares na Colômbia nunca são noticiadas como um levante do povo contra as políticas neoliberais e militarizadas do governo de Ivan Duque.
Hoje, a Marcha Mundial das Mulheres reuniu as militantes Dara Sant’Anna, Indra Seixas e Lyda Forero para falar sobre como a violência e militarização são parte de políticas de Estado na Colômbia, em Israel contra palestinos e no Brasil. Dara é militante da Marcha Mundial de Mulheres e do Movimento Negro Unificado no Rio de Janeiro, Lyda é ativista do grupo IdEAS (Integración de Educación Ambiental y Social), Indra, ativista dos direitos humanos, militante da Marcha Mundial da Mulheres e do movimento BDS.
Elas falaram também sobre quais as agendas dos movimentos para defender a vida e o direito de lutar, e para responsabilizar os governos de Bolsonaro, Ivan Duque e Nethanyahu pelo assassinatos de famílias, defensores e defensoras de direitos, de pessoas que fazem parte da maioria da população nesses territórios.