A Marcha Mundial das Mulheres se solidariza com as 13 companheiras e 3 companheiros militantes contra o golpe e pela democracia, organizadas no Levante Popular da Juventude, presas ontem (24/01/2018) pela Brigada Militar em Porto Alegre-RS após a decisão do julgamento do ex-presidente Lula.
A luta feminista construída pelas mulheres da Frente Brasil Popular em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato faz parte da agenda de enfrentamento ao golpe patriarcal e misógino para que a igualdade entre mulheres e homens possa avançar.
Exigimos a liberação imediata das 13 companheiras e dos 3 companheiros presos, de forma arbitrária pela Brigada Militar do RS, que passaram a noite dentro de um camburão, em um estado de insegurança e medo e encaminhados aos presídios da cidade. Uma de nossas companheiras passou a noite machucada dentro do camburão e na delegacia, só foi receber alguma atenção médica no meio da manhã com a chegada ao presídio, este e outros são exemplos, testemunhados nesta noite, da violência e desrespeito aos direitos humanos e aos direitos das mulheres pelo grupo de advogadas e advogados que estavam de plantão já antevendo a necessidade de apoio jurídico devido ao intenso aparato militar que este em Porto Alegre devido a nova fase do golpe na democracia dos últimos dias.
Vivemos um estado de exceção no qual vemos militantes que lutam pela democracia sendo criminalizados, tendo seus direitos de manifestação atacados. Protesto não é crime!
Seguiremos em marcha, pela democracia!
Seguiremos em marcha, por um novo mundo justo!
Seguiremos em marcha, até que todas sejamos livres!