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Marcha Mundial das Mulheres na Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo

De amanhã (16) até o dia 18 de novembro, a Marcha Mundial das Mulheres, diversos movimentos sociais, sindicatos, articulações e organizações populares, feministas e ecologistas da América Latina estarão reunidos em Montevidéu, no Uruguai, no encontro da “Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo”. Delegações da MMM de todo o Brasil, cerca de 240 mulheres, somarão a força feminista junto às mais de 2 mil pessoas que estarão no encontro para debater e construir, conjuntamente, estratégias de enfrentamento ao avanço neoliberal e conservador sobre nossos direitos e territórios.

No Brasil, a MMM, em conjunto com movimentos sociais e entidades, organizou plenárias e atividades diversas em preparação para o encontro no Uruguai, num processo de mobilização e discussões sobre quais as implicações diretas na vida das mulheres do avanço do projeto neoliberal em governos antidemocráticos, que retira cada vez mais direitos e a autonomia do povo.

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O encontro em Montevidéu tem como objetivo o compartilhamento de visões e experiências de luta e resistência nos países da América Latina. A jornada é um processo em construção, e o encontro em Montevidéu será um momento para somar as vozes e ampliar o protagonismo dos povos das Américas.

No encontro, o feminismo e a luta ecológica são transversais aos 4 eixos principais de discussão: a integração da luta, a luta pela democracia e soberania dos povos, o combate ao poder das transnacionais e a luta contra o livre comércio.

A programação inicia amanhã pela manhã, com um ato público pelas ruas da capital uruguaia, e conta também com painéis e oficinas abordando os temas dos 4 eixos. A batucada da MMM abrirá o segundo dia da programação com uma intervenção feminista e irreverente. Ao final do encontro, no dia 18, será apresentado o plano de ação, resultado do acúmulo das discussões de todos os dias do encontro.

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Nalu Faria, MMM – SP, afirma que com a jornada “buscamos construir uma agenda de lutas que mobilize o conjunto dos movimentos sociais de toda a América e do Caribe na tentativa de uma unidade e que a partir dela possamos construir, de fato, um outro modelo, uma outra sociedade, e que nela impere o bem estar de todas e todos e não os ganhos do mercado e o lucro do capital”.

“Alerta, alerta, alerta que camina
La lucha feminista por América Latina”

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