Marcha Mundial das Mulheres Em marcha até que todas sejamos livres!
No dia 8 de julho, diversos movimentos sociais com atuação internacional se reuniram para o lançamento da Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo. O lançamento foi transmitido online pela Fundação Perseu Abramo, disponível neste link.
“Após uma década da derrota da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), o continente enfrenta uma nova ofensiva neoliberal. Esta ofensiva é expressa na radicalização das diferentes formas de apropriação e espoliação dos direitos dos povos e nos ataques às populações indígenas, camponesas, trabalhadoras, a mulheres, a jovens e às diversidades raciais, culturais e sexuais, que depois de lutas de resistência recuperaram sua capacidade de ser protagonistas dos processos de mudança e transformação na região”, diz a convocatória do lançamento.
Convocavam o lançamento as seguintes entidades e movimentos: Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas, Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo/La Via Campesina, Marcha Mundial das Mulheres, Amigos da Terra América Latina e Caribe, ALBA Movimentos, Centro Martin Luther King, Capítulo Cubano da ALBA Movimentos, Jubileu Sul/Américas, PIT-CNT Uruguay, Internacional de Serviços Públicos, Campanha para Desmantelar o Poder das Transnacionais.
Tica Moreno, da SOF e da Marcha Mundial das Mulheres, destacou o papel da Jornada na luta pela democracia: “soberania e autodeterminação fazem parte da democracia que queremos construir”. “A Jornada é um processo de formação, mobilização e um momento para seguirmos juntos na luta contra o neoliberalismo. Nosso lema é seguiremos em marcha até que todas sejamos livres, mas sabemos que só seremos livres quando os povos forem livres do machismo, do racismo e do patriarcado”, completou.
A Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo é um passo importante para ampliar a unidade internacional anticapitalista e articular as mobilizações sociais para além das fronteiras entre os países. A Jornada organizará atividades em várias regiões dos países e culminará em uma grande mobilização no dia 4 de novembro, com o tema “Nenhum passo atrás! Povos em luta pela nossa integração, autodeterminação e soberania, contra o livre comércio e as transnacionais!”
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