Customise Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorised as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Não às armas, não à violência, sim à vida

18/03/2019 por

A Marcha Mundial das Mulheres manifesta sua solidariedade às famílias e amigos dos atingidos no massacre acontecido na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano/SP. A tragédia deixou 10 mortos, entre funcionárias da escola, estudantes, um comerciante e os dois atiradores, além de diversos feridos.
Denunciamos esse atentado como mais um resultado da política de incitação à violência, de intolerância e de ódio, que vem sendo estimulada pelo governo e família do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e seus apoiadores, especialmente aqueles vinculados à indústria bélica.
Entendemos que os jovens praticantes do atentado são também vítimas de um modelo patriarcal e capitalista, que constrói uma masculinidade baseada na militarização, nas armas, na força, no autoritarismo, na ausência de espírito crítico, no racismo, na misoginia, na exploração do outro, na desigualdade e na violência, seja física ou verbal. É um modelo insustentável, onde a própria violência se torna mercadoria comum, consumida e banalizada desde a infância na forma de filmes, videogames e espaços online que glorificam a vingança como saída para as frustrações.
Repudiamos as declarações que insistem no armamento de professores e na ampliação da venda de armas como solução para a violência. Dizemos não aos decretos que facilitam sua posse: mais armas levarão apenas ao aumento de feminicídios e ao genocídio da população pobre, negra e jovem.
Denunciamos o desmonte do Estado e das políticas sociais, representadas pelas reformas Trabalhista e da Previdência e a emenda constitucional 95/2016, que congelou os recursos para Educação, Saúde e Assistência Social por 20 anos, bem como as ameaças de guerra contra a Venezuela. Tais medidas, somadas a uma política de educação ineficiente e precária no governo do estado de São Paulo (há mais de 20 anos!), apontam para um futuro sem perspectivas para a juventude e só resultarão no aumento do desemprego, da pobreza, da insegurança pública e da violência.
Reafirmamos nosso compromisso com a paz e com a luta por uma sociedade justa e igualitária.

 

Resistimos para viver, marchamos para transformar!
Marcha Mundial das Mulheres

 

Topo