Nós, da Marcha Mundial das Mulheres, nos solidarizamos com a companheira Ana Flávia Lira, estudante do curso de direito e coordenadora geral do DCE Romana Barros, da UFERSA, em Mossoró, RN, que recebeu uma intimação da Polícia Federal para prestar depoimento após uma denúncia feita pela professora Ludmilla Serafim, acusando a estudante, democraticamente eleita como representante dos estudantes, de cometer atos de calúnia e difamação por caracterizá-la como “golpista” e “interventora”. Além disso, a reitora nomeada por Bolsonaro também denunciou a estudante por possível formação de quadrilha, demonstrando o violento processo de perseguição e criminalização que os representantes estudantis da universidade estão vivendo.
Esse tipo de atitude adotado pela terceira colocada na lista tríplice, Ludmilla Serafim, e comprova a tentativa de criminalizar a comunidade acadêmica que não a reconhece, já que ela perdeu as eleições para a reitoria.
Seguiremos denunciando os atos que tentam coagir o movimento estudantil, a democracia interna e à autonomia universitária.
Amanhã, 31, estudantes da UFERSA e do IFRN (também vítima de golpe na reitoria) se reunirão para uma aula pública com a presença dos reitores eleitos, Rodrigo Codes e José Arnóbio, respectivamente. O ato começa às 7h, com concentração na UFERSA, em Mossoró.
Seguiremos nem marcha pela democracia e pela liberdade de expressão!
Marcha Mundial das Mulheres
Rio Grande do Norte
*Para mais informações visite o perfil do DCE Romana Barros no Instagram @dceufersa